O terceiro bloco do debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, realizado em 25 de outubro, foi marcado por trocas de acusações entre os concorrentes. Guilherme Boulos questionou o atual prefeito sobre investigações ligadas a irregularidades em creches e mencionou o recebimento de cheques por serviços prestados, insinuando falta de transparência. Ricardo Nunes, por sua vez, negou as acusações e rebatou afirmando que Boulos não havia respondido diretamente aos questionamentos, além de insinuar que o candidato do PSOL já tinha sido condenado anteriormente por questões eleitorais.
Durante a discussão, os candidatos abordaram questões de segurança e gestão pública, com Nunes defendendo suas ações na administração da dívida municipal, enquanto Boulos criticou a venda de patrimônios públicos e ressaltou a necessidade de responsabilidade fiscal. O debate também trouxe à tona a trajetória de Boulos no movimento social, onde ele se defendeu de acusações relacionadas a sua atuação em situações de conflito, argumentando que sempre buscou proteger comunidades vulneráveis.
O clima acirrado do debate culminou em um pedido de direito de resposta por parte de Boulos, após ser chamado de criminoso por Nunes. O segundo turno das eleições está agendado para 27 de outubro, e os candidatos continuam a se preparar para intensificar suas campanhas, focando em propostas que atendam às preocupações da população paulistana.