Durante um debate promovido pela Record e pelo Estadão, os candidatos à Prefeitura de São Paulo discutiram o tema dos apagões que afetaram a cidade. O atual prefeito e candidato à reeleição, que pertence a um partido tradicional, respondeu às críticas do seu adversário, mencionando a gestão de um ex-prefeito que agora é ministro da Fazenda. Ele destacou que o ex-prefeito havia cumprido apenas uma das dez promessas feitas durante seu mandato, usando esse argumento para deslegitimar as acusações recebidas.
O candidato do outro partido, ao responder, utilizou ironia para criticar a postura do prefeito, insinuando que sua equipe de marketing o havia preparado para mentir de forma descarada. Essa abordagem enfatizou uma divergência fundamental entre os candidatos sobre a transparência e a honestidade nas respostas durante a campanha. A troca de farpas sublinhou a tensão existente entre as propostas e a reputação dos candidatos.
Além das críticas sobre os apagões, o debate também abordou o programa de saúde pública proposto, que inclui iniciativas como o Poupatempo da Saúde. O candidato adversário questionou o atual prefeito sobre sua defesa de posturas adotadas por um ex-presidente, especialmente no que diz respeito às vacinas, um tema polêmico e relevante nos debates atuais sobre a saúde pública. A discussão revelou as diferenças nas abordagens e nas visões de governo dos candidatos, destacando as principais questões que estarão em jogo nas eleições.