No último debate para a Prefeitura de Goiânia, a troca de acusações entre os candidatos foi intensa, destacando alegações de corrupção e fraudes. Um dos candidatos criticou o outro por supostas mentiras sobre sua escolaridade, mencionando um processo administrativo em andamento para apurar se ele teria assumido um cargo de nível superior sem o devido diploma. A outra parte se defendeu, afirmando que as correções necessárias foram feitas junto ao tribunal eleitoral e que as pendências se referiam a horas complementares.
As acusações não pararam por aí; um candidato também fez menção a uma operação da Polícia Federal contra um deputado federal aliado, que antes era pré-candidato à prefeitura. Em resposta, o outro candidato acusou seu oponente de desvio de recursos da Federação das Indústrias, sugerindo um padrão de comportamento ligado a questões financeiras. Ambos os candidatos, que se posicionam dentro do mesmo espectro político, expressaram preocupações sobre a autonomia política e as alianças de seus adversários.
Além das disputas sobre corrupção, a discussão também teve um tom religioso, com referências a moralidade e honestidade. Um dos candidatos criticou o outro por suas mudanças de posição política ao longo dos anos, enquanto o outro afirmou que cresceu em um lar com valores evangélicos. Com a apuração dos votos do segundo turno se aproximando, o debate expôs um racha na direita goiana, refletindo as tensões que marcam a corrida eleitoral.