No debate promovido pela TV na quinta-feira (3), os candidatos à prefeitura de São Paulo envolveram-se em intensos embates verbais, com destaque para as críticas pessoais. Tabata Amaral fez uma provocação a Pablo Marçal, mencionando seu uso de um gesso cenográfico após um incidente em um debate anterior. Em resposta, Marçal ironizou a formação acadêmica da candidata e criticou a postura de seus adversários, enfatizando a importância da inteligência emocional nas discussões políticas.
Durante o encontro, também foram abordadas questões delicadas envolvendo o histórico pessoal dos candidatos. O atual prefeito Ricardo Nunes defendeu sua reputação após a menção de um boletim de ocorrência registrado por sua esposa, alegando que as informações foram distorcidas e que sempre respeitou as mulheres. Por outro lado, Guilherme Boulos se defendeu de acusações de uso de substâncias ilícitas, apresentando um exame toxicológico como prova de sua integridade, sublinhando a necessidade de um debate mais ético e fundamentado.
Os candidatos, além de trocarem acusações, ressaltaram suas trajetórias e propostas para a cidade. A troca de farpas refletiu não apenas a rivalidade entre os concorrentes, mas também a crescente tensão no cenário eleitoral. A importância da imprensa foi destacada por um dos candidatos, que reconheceu a necessidade de um espaço democrático para o diálogo, apesar das críticas e ataques pessoais que dominaram o debate.