O último debate antes do segundo turno da eleição municipal em São Paulo foi marcado por um clima tenso, repleto de acusações mútuas e pouca apresentação de propostas concretas. Durante o confronto, um dos candidatos levantou questões sobre invasões de propriedades e problemas jurídicos do adversário, enquanto este respondeu acusando o primeiro de corrupção e falta de transparência em suas contas. Apesar do embate intenso, as propostas apresentadas foram escassas, destacando a necessidade de melhorias em serviços públicos, como o aterramento de fios elétricos e a reestatização do serviço funerário.
Enquanto um dos candidatos se comprometeu a expandir a segurança por meio de câmeras inteligentes e cursos para empreendedores, o outro questionou a responsabilidade do atual governo sobre um apagão recente em São Paulo, atribuindo a culpa a administrações superiores. Além disso, um incidente do passado foi relembrado, levantando dúvidas sobre a integridade do candidato. A discussão sobre a segurança pública e a transparência nas contas da administração atual também foi um ponto central no debate, refletindo as preocupações da população.
No geral, o debate evidenciou a polarização entre os candidatos, com foco em questões de segurança, responsabilidade governamental e propostas para o desenvolvimento econômico da cidade. As trocas acaloradas de acusações mostraram a falta de consenso entre as visões de futuro para São Paulo, deixando claro que os eleitores têm diante de si uma escolha difícil e que os próximos dias serão cruciais para definir o rumo da administração municipal.