Durante o debate promovido pela Record e pelo Estadão, realizado no último sábado, 19, os candidatos à Prefeitura de São Paulo trocaram farpas em um clima de acirramento. Guilherme Boulos, do PSOL, respondeu a uma provocação do atual prefeito, que insinuou sobre um incidente de trânsito envolvendo Boulos. O candidato, em sua defesa, fez uma declaração que remeteu à sua posição sobre comportamentos violentos, sem citar diretamente o prefeito.
A tensão no debate é reflexo de um contexto político cada vez mais polarizado na capital paulista. As discussões acaloradas sobre segurança, gestão pública e comportamentos pessoais marcaram a pauta, evidenciando a importância que os eleitores dão às questões de integridade e moralidade dos candidatos. Este ambiente de confronto foi amplificado por declarações contundentes e alusões a passados problemáticos.
Além do embate verbal, a história pessoal de Ricardo Nunes também foi brevemente evocada. Em 2011, uma queixa de violência doméstica foi registrada contra ele, fato que pode influenciar a percepção do eleitorado. Este episódio sublinha a necessidade de os candidatos apresentarem não apenas suas propostas, mas também de manterem uma postura ética e transparente, fundamentais em campanhas eleitorais.
