No início do debate, os candidatos Eduardo Pimentel e Cristina Graeml expressaram preocupações sobre ataques pessoais que enfrentaram durante a campanha. Pimentel relatou ter sido alvo de ofensas junto com sua família, enquanto Graeml destacou que, por ser mulher, também sofreu ataques. Ambos criticaram a falta de respeito mútuo e a necessidade de respostas em relação a acusações feitas por eles durante a discussão.
Um dos momentos mais polêmicos ocorreu quando Graeml foi questionada sobre sua posição em relação à vacina contra a Covid-19. Ela revelou que tomou apenas duas doses por não ter acesso às informações da bula do imunizante e foi criticada por ter defendido o uso de cloroquina, levantando dúvidas sobre sua postura em saúde pública. Pimentel, por sua vez, propôs a construção de um centro de diagnóstico por imagem, que ele alegou ser uma prioridade, mas que Graeml acusou de ser uma cópia de seu projeto.
A discussão também abordou questões como o aumento do IPTU e tarifas do transporte público, com ambos os candidatos apresentando suas propostas e visões para Curitiba. O segundo turno da eleição na capital paranaense mostra uma fragmentação dentro do eleitorado de direita, com Pimentel prometendo governar para todos e Graeml agradecendo o apoio recebido no primeiro turno, destacando seu compromisso com uma Curitiba mais livre.