A totalidade do estado de Cuba enfrentou uma queda de energia significativa após uma falha na usina CTE Antonio Guiteras, que possui capacidade de 330 megawatts. Esse evento resultou em uma desconexão total da rede elétrica nacional, forçando o governo a suspender atividades industriais e cancelar eventos oficiais. Com quedas de energia se tornando cada vez mais intensas e prolongadas, a deterioração dos geradores e a escassez de recursos para importação de combustível são apontadas como principais causas da crise energética. O presidente Miguel Diaz-Canel enfatizou que a situação é uma prioridade absoluta para o governo, que busca garantir o fornecimento de eletricidade para residências.
Além dos problemas elétricos, Cuba atravessa uma grave crise econômica, considerada a mais severa desde o colapso da União Soviética. A população enfrenta escassez de alimentos e combustíveis, resultando em protestos em diversas regiões do país. A insatisfação popular reflete as dificuldades cotidianas exacerbadas pela falta de serviços básicos, o que tem gerado um clima de descontentamento generalizado. O primeiro-ministro Manuel Marrero atribuiu os apagões a uma combinação de fatores, incluindo infraestrutura precária, falta de combustível e aumento da demanda por energia.
Em resposta à crise, o governo cubano está priorizando o fornecimento de eletricidade para o setor residencial, com o intuito de amenizar os impactos na vida da população. As medidas tomadas visam enfrentar a insatisfação popular e a deterioração das condições de vida, mas a eficácia dessas ações ainda está em avaliação. O futuro energético e econômico de Cuba permanece incerto, demandando soluções urgentes e sustentáveis para restaurar a estabilidade no país.