A percepção de segurança em Cuba, historicamente considerada uma das nações mais seguras do mundo, tem se deteriorado, especialmente entre os jovens. Enquanto a criminalidade violenta era antes incomum, relatos recentes indicam um aumento significativo de assassinatos e disputas entre gangues, refletindo uma mudança preocupante na dinâmica social da ilha. A experiência de uma jovem que perdeu um irmão para a violência ressalta a fragilidade da segurança nas ruas, à medida que facas e armas de fogo se tornaram mais comuns em conflitos.
As autoridades cubanas, que tradicionalmente se mostraram resistentes a reconhecer problemas sociais, começaram a abordar publicamente a questão da violência e do uso de novas drogas, como uma substância sintética conhecida como químico, que está ganhando popularidade entre os jovens. Em resposta a críticas sobre a deterioração da segurança, um representante do governo destacou a existência de estratégias para combater o problema, embora muitos cubanos questionem a transparência das estatísticas oficiais e a eficácia das políticas implementadas.
Enquanto isso, a desconfiança nas forças de segurança aumenta, especialmente após relatos de respostas ineficazes a crimes, como assaltos. Um testemunho de uma ativista evidencia a falta de apoio imediato da polícia em situações de emergência, levantando questões sobre a confiança da população nas instituições. À medida que a sociedade cubana enfrenta esses novos desafios, a narrativa de uma nação segura começa a se desvanecer, revelando a complexidade das realidades atuais.