Cuba se prepara para a iminente chegada do furacão Oscar, que se desloca pelo Caribe a uma velocidade de cerca de 19 km/h, trazendo ventos de até 130 km/h. Neste cenário, a ilha enfrenta uma crise energética severa, tendo passado por dois dias de apagões quase totais. O governo local informou que, embora parte da eletricidade tenha sido restaurada, algumas áreas, incluindo Havana, ainda enfrentam interrupções significativas no fornecimento de energia.
O apagão atual é considerado o mais grave em dois anos e resulta de uma pane na principal termelétrica do país. Essa crise elétrica não apenas afetou a iluminação, mas também comprometeu serviços essenciais, como o abastecimento de água, levando muitos a recorrer a fogões a lenha improvisados para evitar o desperdício de alimentos. A situação tem gerado um clima de desespero entre os cidadãos, que lidam com dificuldades financeiras e a escassez de bens básicos.
Em resposta à crise, o governo cubano implementou medidas de emergência, como a suspensão de aulas e o cancelamento de serviços não essenciais, na tentativa de reduzir o consumo de eletricidade. A população, já afetada por uma inflação crescente e pela falta de recursos, enfrenta um momento desafiador que agrava ainda mais as dificuldades diárias. A administração de Miguel Díaz Canel tem buscado proteger a população e os ativos econômicos em meio a essa crise multifacetada.