Um apagão generalizado atinge Cuba, afetando praticamente toda a população, após uma falha na maior usina do país, a central termoelétrica Antonio Guiteras. O governo declarou estado de emergência energética, suspendendo as atividades das estatais e deixando cerca de 10 milhões de pessoas sem eletricidade. Essa crise se intensifica em um contexto de apagões recorrentes que já duram há meses, com algumas províncias enfrentando interrupções de até 20 horas.
O presidente Miguel Díaz-Canel afirmou que a prioridade do governo é restabelecer a energia rapidamente, mas não forneceu um cronograma para a normalização do serviço. As atividades comerciais e serviços não essenciais foram suspensos por três dias como parte das medidas de emergência. Díaz-Canel atribuiu a crise ao embargo econômico imposto pelos Estados Unidos, que dificulta a importação de combustível essencial para a geração de energia.
O primeiro-ministro, por sua vez, reforçou que a falta de combustível é o principal fator que levou à paralisação da economia. Em um discurso televisionado, ele também responsabilizou o embargo, destacando as dificuldades que isso impõe ao país. Apesar dos desafios enfrentados, ele expressou a esperança de que a situação possa ser controlada antes de um colapso total, enfatizando que ainda há espaço para recuperar a estabilidade.