O governo de Cuba anunciou a restauração parcial da eletricidade no país após o pior apagão elétrico em dois anos, que deixou milhões de pessoas sem luz por dois dias. O ministro da Energia informou que a rede elétrica nacional, que normalmente gera 3 gigawatts, atingiu apenas 500 megawatts no último sábado. O restabelecimento da energia se deu após o retorno de duas termelétricas à operação, enquanto outras duas devem seguir o mesmo caminho em breve.
O impacto do apagão foi profundo, especialmente na capital, onde as ruas estavam silenciosas e poucos carros circulavam. O apagão afetou não apenas a iluminação, mas também serviços essenciais como o abastecimento de água. A situação se agravou devido ao aumento da demanda por energia, impulsionado por pequenos e médios negócios e o uso de ar-condicionado nas residências.
Diante da crise elétrica, o governo cubano implementou medidas de emergência, incluindo a suspensão de aulas e o fechamento de serviços não essenciais. A crise em Cuba é caracterizada por uma escassez de alimentos, remédios e constantes interrupções de energia, exacerbadas por uma inflação crescente. O cenário atual evidencia os desafios enfrentados pelo país, que busca soluções para restabelecer a normalidade em meio a um colapso econômico.