John Kelly, ex-chefe de gabinete, expressou críticas contundentes ao ex-presidente e atual candidato à presidência dos Estados Unidos, apontando que suas declarações e atitudes podem ser interpretadas como alinhadas a ideais fascistas. Em entrevistas ao The New York Times e The Atlantic, Kelly revelou que Trump, durante seu mandato, fez comentários que sugeriam admiração por figuras históricas controversas, como Adolf Hitler, o que levantou preocupações sobre a normalização de discursos extremistas na política atual.
As observações de Kelly não são novas, uma vez que ele já havia anteriormente denunciado a maneira como Trump se referia a veteranos de guerra, chamando-os de “otários” e “perdedores”. Essa crítica ressalta uma trajetória contínua de descontentamento entre antigos membros da administração Trump, refletindo um clima crescente de tensão e divisão dentro do Partido Republicano.
À medida que as eleições se aproximam, essas declarações se somam a uma série de alertas de ex-funcionários, indicando um cenário de crescente inquietação em relação à direção política e moral da liderança atual. O discurso de figuras proeminentes como Kelly sugere uma reflexão necessária sobre as consequências das escolhas políticas e a responsabilidade associada ao poder.