Nos últimos doze meses, a situação de pobreza alimentar afetou 90% das crianças na Faixa de Gaza, conforme relatado pela Sociedade do Crescente Vermelho Palestino. A crise se intensificou com a interrupção do fornecimento de alimentos no norte de Gaza desde o início de outubro, colocando em risco cerca de um milhão de pessoas. O Programa Mundial de Alimentos destacou a queda drástica na ajuda humanitária, resultando na suspensão da distribuição de pacotes de alimentos.
As operações militares na região, que seguem intensos ataques aéreos e incursões terrestres, foram motivadas pela busca por combatentes de grupos armados. Embora propostas de cerco tenham sido discutidas por autoridades israelenses, a atual operação tem gerado sérias preocupações quanto ao aumento da violência e ao impacto sobre a população civil, que já enfrenta uma grave crise humanitária, marcada pela falta de alimentos, medicamentos e o surgimento de doenças.
A situação levou a protestos em Israel, onde a população clama por um acordo de cessar-fogo e pela libertação de reféns. Organizações internacionais e humanitárias alertam para as consequências devastadoras do conflito, que se arrasta há um ano, e a necessidade urgente de uma solução que atenda às demandas humanitárias da população afetada.