A economia da Argentina enfrenta uma previsão de queda de 3,5% neste ano, conforme análise de economistas. O governo atual tem implementado medidas fiscais rigorosas, que, embora elogiadas por instituições internacionais, geraram protestos internos devido aos cortes em áreas essenciais como saúde, educação e cultura. O investimento em educação pública sofreu uma redução significativa de 40% para 2024, resultando em um impacto direto nas universidades, que enfrentam um déficit orçamentário de 31%.
Os especialistas destacam que 48% dos novos alunos nas universidades públicas são a primeira geração de estudantes em suas famílias, evidenciando a importância do acesso à educação. Contudo, a recessão econômica tem dificultado a meta do governo de diminuir o déficit fiscal, resultando em cortes ainda mais severos. No setor da saúde, a situação é alarmante, com a maioria dos trabalhadores do setor público vivendo abaixo da linha da pobreza e hospitais limitados em suas operações devido à falta de recursos.
Além das áreas mencionadas, o investimento em ciência e tecnologia também caiu 32%, refletindo uma crise mais ampla. O setor cultural enfrenta um estado crítico, com a produção de filmes nacionais reduzida a zero e uma queda de 30% nas vendas de livros, o que ilustra o impacto negativo da falta de apoio estatal em diversas áreas. A combinação desses fatores sugere um cenário desolador para o futuro da sociedade argentina, que luta para se recuperar de uma crise econômica profunda.