A crise climática gera preocupações urgentes sobre os impactos na saúde pública, conforme discutido durante o Conahp 2024 em São Paulo. Especialistas apontaram que a dependência de combustíveis fósseis agrava a situação, resultando em poluição do ar, que está ligada a milhões de mortes prematuras anualmente. A saúde das populações marginalizadas é especialmente vulnerável, evidenciando a necessidade de uma abordagem integrada que considere não apenas a mitigação das emissões, mas também a resiliência dos sistemas de saúde.
Durante o evento, destacou-se que, apesar da matriz energética limpa do Brasil, o país enfrenta desafios significativos em relação a eventos climáticos extremos. A importância de preparar o sistema de saúde para responder a crises, como inundações e ondas de calor, foi enfatizada, propondo a adoção de novas infraestruturas e práticas de saúde preventiva. A necessidade de colaboração entre as comunidades e os serviços de saúde é vital para enfrentar os impactos adversos das mudanças climáticas.
Os especialistas recomendaram três ações principais para a área da saúde: criar sistemas de alerta e prevenção, fortalecer as infraestruturas para resistir a desastres e promover a liderança responsável entre os profissionais de saúde. Ao trabalhar de forma coordenada e investir em estratégias sustentáveis, é possível mitigar os efeitos da crise climática e proteger tanto a saúde da população quanto o meio ambiente.