Um novo golpe por telefone tem como alvo idosos, onde criminosos se passam por funcionários de bancos e alegam que a agência está sob investigação. Utilizando técnicas de engenharia social, eles convencem as vítimas a transferirem grandes quantias para contas suspeitas, afirmando que os recursos estão em risco. Um caso recente, noticiado pelo Fantástico, exemplifica essa prática, onde uma aposentada perdeu R$ 17 mil após acreditar na fraude.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta que essa abordagem é comum e os bancos nunca solicitam que clientes realizem transações bancárias por telefone. Para aumentar a credibilidade, os golpistas frequentemente enviam documentos falsos, como boletins de ocorrência. Em resposta a esse cenário alarmante, a Febraban lançou uma campanha de conscientização sobre fraudes eletrônicas, com o objetivo de educar o público sobre como identificar e evitar golpes.
Além disso, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania lançou uma cartilha com informações sobre a violência patrimonial e financeira contra idosos. Essa violência muitas vezes ocorre sem o consentimento do idoso, utilizando manipulação ou ameaças. A cartilha detalha 15 tipos comuns de golpes e oferece orientações sobre como se proteger, enfatizando a importância de manter a calma e verificar informações antes de realizar qualquer transação financeira.