Benjamin Lustosa, um menino de Feira de Santana, Bahia, se destacou ao se tornar o brasileiro mais jovem a ingressar na Intertel, uma sociedade que reúne indivíduos com alto Quociente de Inteligência (QI). Com um QI de 133, Benjamin se destaca significativamente em relação ao QI médio brasileiro, que é de 87. Seu desenvolvimento precoce foi percebido por seus pais, que notaram suas habilidades verbais e numéricas desde antes do seu primeiro aniversário, quando ele começou a identificar corretamente os números das portas dos apartamentos em um hotel.
Após a confirmação de suas habilidades por uma neuropsicóloga, Benjamin passou a ser acompanhado por especialistas para melhor lidar com suas altas capacidades. Embora ele participe das atividades escolares com seus colegas, as professoras adaptam as tarefas para garantir que ele continue engajado, respeitando seu ritmo e necessidades. A mãe de Benjamin expressou preocupações sobre o futuro da criança, ressaltando a importância de um ambiente educacional que favoreça o desenvolvimento de crianças superdotadas.
A neuropsicóloga Marivania Mota enfatiza a necessidade de um suporte educacional adequado para crianças com superdotação, sugerindo que as escolas desenvolvam projetos pedagógicos individualizados. Mota alerta que muitos alunos superdotados podem ter conhecimentos além do que é ensinado, o que pode criar desafios tanto para os alunos quanto para os educadores. A história de Benjamin exemplifica não apenas as capacidades excepcionais que algumas crianças possuem, mas também a urgência de adaptar o sistema educacional para atender a essas necessidades.