Olli Rehn, dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do Banco Central da Finlândia, destacou em um discurso recente que a inflação na zona do euro está em processo de convergência em direção à meta de 2%. Ele afirmou que a desinflação está avançando de forma satisfatória, mesmo com um cenário de crescimento econômico lento. Rehn observou que essa situação de crescimento mais fraco pode gerar pressões desinflacionárias adicionais, o que requer atenção das autoridades monetárias.
Quanto aos cortes nas taxas de juros, Rehn mencionou que a rapidez com que esses cortes serão implementados ainda precisa ser discutida. No entanto, ele indicou que as taxas de juros atuais são consideradas restritivas. A decisão sobre os cortes dependerá de fatores como as expectativas de inflação, a dinâmica subjacente dessa inflação e a eficácia da transmissão da política monetária.
O dirigente também defendeu que um “pouso suave” da economia da zona do euro parece ser uma possibilidade realista. Essa perspectiva é fundamentada nas análises sobre o comportamento da inflação e no impacto das políticas monetárias em vigor, sugerindo que há espaço para um ajuste cuidadoso nas taxas sem comprometer a recuperação econômica.