A economia dos Estados Unidos alcançou um crescimento notável no terceiro trimestre, com o Produto Interno Bruto (PIB) expandindo a uma taxa anualizada de 2,8%, segundo o Departamento do Comércio. Embora essa taxa seja um pouco inferior aos 3% do trimestre anterior, superou as expectativas de economistas que previam uma alta de 2,6%. Este crescimento é sustentado por um aumento significativo nos gastos dos consumidores, que representam cerca de 70% da produção econômica, apesar da inflação ainda estar acima da meta de 2% do Federal Reserve (Fed).
Entretanto, mesmo com esses sinais de força econômica, a confiança dos consumidores permanece em níveis baixos, refletindo um descontentamento com o estado atual da economia. A percepção negativa é atribuída, em parte, ao aumento geral dos preços desde 2019, que tem gerado um sentimento de insegurança entre os americanos. Além disso, fatores como a polarização política e a ênfase da mídia em notícias negativas também contribuem para esse pessimismo.
Apesar do otimismo demonstrado por autoridades, como o presidente Joe Biden, em relação ao crescimento econômico, a resiliência da economia é contrabalançada por um humor sombrio entre os consumidores. O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta um crescimento de 2,5% para o quarto trimestre, o que reforçaria a posição dos EUA como líder entre as principais economias do G7. Contudo, o desafio permanece em reconquistar a confiança do consumidor em um cenário de preços elevados e incertezas políticas.