O aumento das redes sociais e a pressão por padrões de beleza têm impulsionado a demanda por procedimentos estéticos em todo o mundo, com um crescimento de 40% nos últimos quatro anos, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps). Em 2023, o Brasil, segundo colocado no ranking global, registrou 2,2 milhões de lipoaspirações, destacando-se entre as preferências dos pacientes. Esse fenômeno reflete não apenas a busca por um corpo ideal, mas também a confiança na qualidade dos profissionais e das estruturas disponíveis.
Apesar desse crescimento, a busca pelo corpo perfeito apresenta riscos. É essencial que os pacientes tenham acesso a informações claras sobre os procedimentos, riscos e benefícios, além de serem atendidos por profissionais qualificados em instalações adequadas. A legislação brasileira protege os direitos dos pacientes, garantindo que estes sejam informados sobre os possíveis riscos antes de qualquer procedimento e que o consentimento seja dado de forma livre e esclarecida.
Além disso, a crescente popularidade do turismo cirúrgico no Brasil demanda uma infraestrutura robusta e profissionais capacitados para assegurar a segurança de todos os pacientes. A fiscalização rigorosa das práticas médicas é fundamental para evitar que procedimentos sejam realizados por profissionais sem a qualificação necessária, protegendo assim a saúde e os direitos dos indivíduos que buscam por intervenções estéticas no país.