O câncer de mama tem apresentado um aumento significativo entre mulheres mais jovens, especialmente na faixa etária de 30 a 39 anos. Um estudo publicado no JAMA Network Open revelou que o número de diagnósticos em pessoas com menos de 50 anos tem crescido nos Estados Unidos, um fenômeno que também é observado no Brasil. Especialistas atribuem esse aumento a diversos fatores, incluindo o uso elevado de hormônios, a menarca mais precoce e a diminuição nas gestações e amamentações.
O diagnóstico precoce é crucial para melhorar as chances de tratamento eficaz e reduzir a mortalidade. Atualmente, o Ministério da Saúde brasileiro recomenda que mulheres comecem a realizar mamografias a partir dos 50 anos, mas para aquelas com histórico familiar de câncer de mama, a avaliação deve iniciar aos 40 anos. Em casos de nódulos palpáveis, pode ser indicado o uso de mamografia e ultrassom como ferramentas diagnósticas complementares.
Os fatores de risco para o câncer de mama incluem histórico familiar, obesidade, idade da primeira menstruação, sedentarismo e consumo de álcool, entre outros. A adoção de hábitos saudáveis, como prática de atividade física e manutenção do peso adequado, pode prevenir cerca de 17% dos casos. O tratamento varia conforme a fase da doença e pode envolver cirurgia, quimioterapia e terapia hormonal, com melhores prognósticos quando o câncer é detectado precocemente.