O Distrito Federal, conforme um levantamento da plataforma MeuPatrocínio, conta com uma população significativa de relacionamentos sugar, somando mais de 431 mil sugar babies e cerca de 65 mil sugar daddies e sugar mommies. A pesquisa de 2023 revelou que 83% dos sugar daddies registrados são casados, indicando que muitos mantêm esses relacionamentos paralelamente a vínculos tradicionais. Esse fenômeno reflete uma dinâmica de troca financeira, onde os sugar babies buscam uma melhora na qualidade de vida em troca de companhia e, ocasionalmente, intimidade.
O conceito de sugar baby e sugar daddy é mais amplo atualmente, englobando também sugar mommies e sugar babies homens. Essas relações, que se iniciam frequentemente em plataformas online, são caracterizadas por um contrato implícito que envolve suporte financeiro desde o início, diferenciando-se assim de relacionamentos tradicionais, que geralmente têm uma base afetiva e a intenção de formar uma família. O pesquisador Fabrício Lemos Guimarães destaca a presença de influenciadores que orientam sobre como estabelecer esses relacionamentos, evidenciando a popularidade crescente desse modelo no Brasil.
A pesquisa também apresenta dados sobre a distribuição de usuários da plataforma MeuPatrocínio no Brasil, com São Paulo liderando o número de inscritos. A tendência de relacionamentos sugar reflete mudanças nas dinâmicas sociais e econômicas, levantando questões sobre a natureza das interações e as expectativas envolvidas. Esses dados são relevantes para entender as novas formas de relacionamentos contemporâneos e as motivações que levam as pessoas a se envolverem nessas trocas.