Em setembro de 2024, a arrecadação federal de impostos no Brasil atingiu R$ 203,1 bilhões, apresentando um crescimento real de 11,61% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Este resultado representa o melhor desempenho para o mês desde 1995. Quando ajustada pela inflação, a arrecadação teve um aumento de 16,55%. No acumulado do ano, a arrecadação totalizou R$ 1,934 trilhão, com um crescimento real de 9,68%. A Receita Federal gerou R$ 196,6 bilhões, refletindo um crescimento real de 11,95%.
Além do desempenho da Receita Federal, a arrecadação proveniente de outros órgãos federais somou R$ 6,52 bilhões, com um crescimento real de 2,23%. No entanto, o governo federal enfrentou uma perda de R$ 10 bilhões em arrecadação em setembro devido a desonerações tributárias, uma redução de R$ 2,3 bilhões em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos primeiros nove meses de 2024, a renúncia fiscal acumulada foi de R$ 92,5 bilhões, destacando o impacto das políticas de desoneração.
A arrecadação do imposto de importação teve um desempenho notável, com um aumento real de 44,3%, totalizando R$ 9,9 bilhões. A receita gerada por PIS/Pasep e Cofins também apresentou resultados positivos, alcançando R$ 45,684 bilhões e um crescimento real de 18,95%. Esses dados evidenciam um panorama robusto na arrecadação tributária, apesar dos desafios enfrentados pelo governo em relação às desonerações.