O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou, em coletiva, que as discussões em torno das propostas de corte de gastos estão sendo excessivamente pressionadas, descrevendo essa situação como uma “forçação boba”. Ele enfatizou que não houve deliberações significativas na reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO) e que a possibilidade de discutir a agenda de gastos ainda está em aberto. Essa situação gerou expectativa no mercado financeiro, que busca orientações claras sobre as futuras medidas de ajuste fiscal.
A pressão sobre a equipe econômica tem aumentado à medida que o dólar apresentou alta, atingindo R$ 5,77 em meio a incertezas sobre os cortes de despesas que podem ser aprovados pelo governo. O aumento da moeda norte-americana reflete a ansiedade do mercado em relação às propostas que deverão ser apresentadas para controle fiscal e sustentabilidade das contas públicas.
Segundo projeções do mercado, estima-se que haja uma necessidade de cortes que possam chegar a R$ 25,50 bilhões nas despesas do governo. Essas medidas são discutidas em um contexto onde o governo busca equilibrar suas contas e atender às expectativas do mercado, enquanto enfrenta críticas e cobranças sobre sua agenda econômica.