Na contagem regressiva para as eleições presidenciais dos Estados Unidos, o clima de polarização se intensifica, especialmente em relação à candidatura da vice-presidente. Embora a candidata evite centralizar a questão de gênero em sua campanha, os opositores frequentemente trazem comentários misóginos e ataques pessoais, refletindo uma “guerra dos sexos” no cenário eleitoral. A retórica negativa, que inclui acusações e insultos, tem sido amplamente disseminada, destacando a tensão entre os gêneros e o papel das mulheres na política.
A pesquisa revela que 55% das mulheres apoiam a candidatura da vice-presidente, enquanto apenas 41% votam em seu rival. Em contrapartida, 56% dos eleitores masculinos apoiam o opositor, mostrando um contraste significativo entre os gêneros. A disparidade nas percepções de gênero é notável, com muitos considerando a presidência uma ocupação masculina. A luta pelo apoio do eleitorado masculino, especialmente entre homens negros, se tornou uma prioridade para a campanha democrata.
Além dos ataques diretos, o debate em torno dos direitos reprodutivos também ocupa um espaço central na discussão de gênero nas eleições. O apoio à candidata tem crescido entre jovens eleitores, enquanto o apoio ao opositor entre homens negros diminuiu. Este cenário aponta para uma dinâmica complexa, onde a luta pelo reconhecimento e pela igualdade de gênero se entrelaça com as estratégias políticas, moldando as expectativas e reações do público em relação aos candidatos.