O Corinthians ampliou sua hegemonia no futebol feminino ao conquistar pela quinta vez o troféu da Libertadores, vencendo o Santa Fé, da Colômbia, por 2 a 0 na final disputada em Assunção, Paraguai. A meio-campista Vic Albuquerque e a zagueira Érika marcaram os gols que garantiram o título, o primeiro conquistado de forma consecutiva, consolidando a equipe como a maior campeã do torneio. Desde a retomada do projeto de futebol feminino em 2016, o Corinthians acumula 18 títulos, incluindo cinco da Libertadores e seis do Campeonato Brasileiro.
Nesta edição da Libertadores, a equipe comandada por Lucas Piccinato demonstrou seu domínio, terminando o torneio invicta, com cinco vitórias e um empate. Apesar das dificuldades enfrentadas, como estádios vazios e infraestrutura precária, o Corinthians se destacou pela organização e planejamento. A vitória na final reafirma a força do time, mesmo após a saída do técnico Arthur Elias para a seleção brasileira, que acompanhou a partida das arquibancadas.
Em reconhecimento à conquista, a equipe receberá a maior premiação da história da competição, no valor de 2 milhões de dólares. No entanto, essa quantia é insignificante em comparação com os prêmios oferecidos nas competições masculinas. A Conmebol, responsável pela organização do torneio, foi criticada por sua falta de atenção ao futebol feminino, que ainda enfrenta desafios significativos em termos de visibilidade e investimento.