O líder norte-coreano anunciou a intensificação dos esforços para que seu país se torne uma superpotência militar com capacidade nuclear. Em um discurso, Kim Jong Un não descartou a possibilidade de uso de armas nucleares em caso de ataque, embora tenha afirmado que não tem intenção de agredir a Coreia do Sul. Ele criticou a aliança entre Seul e Washington, alegando que essa colaboração visa desestabilizar a região, enquanto também se refere a declarações do presidente sul-coreano como provas de uma postura agressiva.
Além de fortalecer a retórica militar, a Coreia do Norte está aparentemente avançando em seu programa de armamentos, incluindo a construção de novos submarinos e drones com potencial nuclear, possivelmente com apoio da Rússia. A recente comemoração do Dia das Forças Armadas da Coreia do Sul, que incluiu a exibição de um míssil balístico intercontinental, gerou mais tensões, levando o presidente sul-coreano a alertar sobre as consequências do uso de armas nucleares pelo Norte.
A situação é monitorada com atenção, especialmente com a possibilidade de uma emenda constitucional na Coreia do Norte que formalizaria a separação definitiva em relação ao Sul, descartando esforços de unificação anteriores. Enquanto isso, as relações entre a Coreia do Norte e a Rússia se aprofundam, com ambos os países trocando mensagens de apoio e estabelecendo um pacto de defesa mútua, em meio a alegações sobre a possibilidade de envio de tropas norte-coreanas para o conflito na Ucrânia.