A convocação do embaixador venezuelano em Brasília para retornar a Caracas marca um novo episódio na crise diplomática entre Brasil e Venezuela. O governo venezuelano criticou declarações de um assessor presidencial brasileiro, classificando-as como intervencionistas e agressivas. Especialistas em relações internacionais explicam que essa convocação não representa um rompimento total das relações, mas sim um sinal de descontentamento e um primeiro passo antes de uma possível ruptura diplomática.
Após a convocação, espera-se que o embaixador apresente um panorama das relações bilaterais ao seu governo, enquanto outros diplomatas mantêm suas funções essenciais. Isso sugere que, apesar da tensão política, as relações comerciais e logísticas entre os dois países podem continuar. A continuidade dessas interações é vista como fundamental para a normalização das relações diplomáticas futuras, especialmente para proteger os interesses dos cidadãos e do capital brasileiro na Venezuela.
O governo venezuelano, em comunicado, expressou repúdio às declarações feitas por representantes do Brasil, considerando-as prejudiciais à colaboração regional. Além disso, mencionou ações que poderiam ser tomadas em resposta a essa postura. O cenário reflete a complexidade das relações bilaterais, onde desacordos políticos não necessariamente resultam em um colapso total das interações entre as nações.