O empresário está no centro de uma polêmica nos Estados Unidos, convocado para uma audiência a respeito de alegações de tentativa de influência nas eleições por meio de doações substanciais. A procuradoria da Pensilvânia, liderada pelo procurador-geral, busca impedir que o empresário realize doações de um milhão de dólares a eleitores que se registrarem para votar nas eleições de 5 de novembro. Segundo a acusação, essas doações configurariam uma loteria ilegal, violando leis de proteção ao consumidor devido à falta de clareza nas regras do sorteio.
Em resposta, o empresário defende que as doações foram propostas apenas para incentivar a participação cívica, sem vínculos diretos a candidatos ou partidos específicos. Ele afirmou que seu objetivo era promover a liberdade de expressão e o direito ao porte de armas, direcionando suas doações a pessoas registradas para votar em estados considerados críticos. Contudo, a procuradoria alega que a iniciativa não possui autorização estatal, já que este detém o controle exclusivo sobre atividades de loteria.
A situação levanta questões sobre a legalidade de incentivar o registro de voto com promessas de doações, uma prática que pode violar leis federais. Especialistas alertam para os riscos associados a essa abordagem, enquanto a audiência, presidida pelo juiz Ângelo Foglietta, deve se estender por vários dias, avaliando as evidências apresentadas e as alegações de ambas as partes.