Um bilionário tem gerado polêmica ao prometer distribuir prêmios de US$ 1 milhão por dia a eleitores registrados em sete estados decisivos dos EUA, como parte de sua estratégia para apoiar um candidato presidencial. A proposta, que requer a assinatura de uma petição online que defende direitos constitucionais, levantou questões sobre sua legalidade e se poderia ser interpretada como uma tentativa de influenciar o resultado da eleição. As doações estão condicionadas a eleitores já registrados, o que, segundo alguns especialistas, pode contornar as leis que proíbem a compra de votos.
As autoridades eleitorais, incluindo um governador, expressaram preocupações e sugeriram investigações sobre a prática. Nos Estados Unidos, a legislação é clara ao proibir pagamentos que incentivem diretamente o voto, embora incentivos que facilitem o acesso ao voto, como transporte gratuito, sejam permitidos. A controvérsia se intensificou com a entrega de cheques em eventos políticos, onde os participantes são incentivados a assinar a petição, permitindo a coleta de dados de potenciais eleitores.
Enquanto a situação avança, o apoio financeiro do bilionário a um grupo político tem sido significativo, levantando dúvidas sobre o impacto de sua influência na mobilização e registro de eleitores. A corrida presidencial entre os principais candidatos está acirrada, e o papel de grupos de ação política se torna crucial para definir os resultados, especialmente em estados fundamentais. A questão sobre a legalidade das ações e seus possíveis desdobramentos continua a ser debatida nas esferas pública e judicial.