Em novembro, a bandeira tarifária da conta de luz no Brasil será amarela, resultando em uma cobrança extra de R$ 1,885 por 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Essa mudança representa uma redução significativa em relação ao mês anterior, quando a bandeira estava no nível vermelho patamar 2, a mais alta, com uma taxa de R$ 7,877. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atribuiu essa melhora às condições de geração de energia, embora continue havendo preocupações com a previsão de chuvas e vazões abaixo da média nas regiões das hidrelétricas.
As bandeiras tarifárias, introduzidas em 2015, são um mecanismo que reflete os custos de geração de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN). Elas variam em níveis, com a bandeira verde indicando que não há acréscimos nas tarifas, enquanto as bandeiras amarela e vermelha resultam em cobranças adicionais. Entre setembro de 2021 e abril de 2022, foi implementada uma bandeira de escassez hídrica, com uma cobrança extra de R$ 14,20 por 100 kWh, evidenciando os desafios enfrentados pelo setor energético.
A Aneel ressalta que as bandeiras permitem ao consumidor ter um papel mais ativo em sua conta de energia, podendo adaptar o consumo conforme a bandeira vigente. Isso pode ajudar a reduzir os custos da conta de luz, especialmente em períodos em que as bandeiras são mais elevadas. Atualmente, o SIN cobre a maior parte do país, com algumas exceções em regiões isoladas, onde a energia é suprida, predominantemente, por usinas térmicas.