O Conselho de Segurança das Nações Unidas manifestou, por unanimidade, sua preocupação com a recente legislação do Parlamento israelense que proíbe as operações da UNRWA em seu território, essencial para a ajuda humanitária em Gaza. Em uma declaração formal, os 15 membros do conselho exigiram que Israel respeite suas obrigações internacionais e permita assistência humanitária plena e desimpedida na região, destacando a importância da UNRWA para a entrega de alimentos, cuidados médicos e educação aos civis.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que a proibição violaria o direito internacional e prejudicaria ainda mais a população de Gaza, que já enfrenta uma grave crise humanitária. Agências da ONU, como a Unicef, enfatizaram que a ausência da UNRWA poderá levar ao colapso do sistema humanitário, resultando em mais mortes, especialmente entre crianças, e uma possível punição coletiva para os habitantes da faixa.
Enquanto isso, os Estados Unidos pressionaram Israel para aumentar o apoio humanitário aos palestinos, ressaltando que as ações devem acompanhar as palavras. Israel, por sua vez, justificou a proibição citando o envolvimento de funcionários da UNRWA em atividades relacionadas ao Hamas, o que tem sido um ponto de controvérsia no debate sobre a segurança e a assistência humanitária na região.