Durante o Círio de Nazaré em Belém, uma empresa de turismo vendeu mais ingressos do que a capacidade de uma embarcação contratada para a romaria fluvial. A situação gerou confusão no porto do Ver-o-Rio, onde passageiros enfrentaram dificuldades para embarcar. Um militar da Marinha estava presente para monitorar a entrada e, ao perceber que o limite de capacidade da embarcação havia sido atingido, alertou que a empresa enfrentaria penalidades por cada passageiro adicional que tentasse embarcar.
Apesar do comprometimento da empresa em pagar a multa, o comandante do barco recusou a entrada de novos passageiros, priorizando a segurança de todos a bordo. Como resultado, a situação se intensificou, levando ao encaminhamento de passageiros e representantes da empresa para a delegacia do Comércio. A empresa de turismo alegou ter sido enganada por outra empresa responsável pela locação do barco, e informou que setenta pessoas não conseguiram embarcar.
Em resposta ao incidente, a empresa declarou que está disposta a dialogar com os passageiros afetados e se comprometeu a devolver o dinheiro imediatamente. O caso destaca a importância da gestão adequada das vendas e da segurança em eventos de grande porte, especialmente em celebrações religiosas significativas como o Círio de Nazaré.