A confusão envolvendo torcedores do Peñarol, no Rio de Janeiro, durou cerca de uma hora e meia, culminando na detenção de mais de 280 pessoas. A situação começou na Praia do Recreio, onde a multidão, composta principalmente por fãs da equipe uruguaia, iniciou um tumulto após a chegada de camelôs, que gerou uma série de atos de vandalismo, incluindo o incêndio de motos e o ataque a um veículo de uma escola de surf. O secretário estadual de Segurança reconheceu falhas no planejamento policial, que não foi capaz de controlar a situação inicialmente.
Durante os eventos, houve relatos de furto e violência, com testemunhas mencionando que alguns indivíduos se comportaram de maneira agressiva, gerando um ambiente caótico e perigoso. O proprietário de um quiosque local expressou sua indignação, questionando quem iria arcar com os prejuízos causados pela baderna. Além disso, o tumulto levou ao saque de um ônibus de turismo que transportava os torcedores, além de outros danos materiais na área.
Como resposta ao incidente, o governador do estado determinou que os detidos não poderiam assistir ao jogo e deveriam deixar o estado, enquanto a polícia informou que uma parte significativa dos envolvidos permaneceria sob custódia. O secretário de Segurança ressaltou a importância de aprender com essa experiência para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer no futuro, reconhecendo a subestimação do efetivo policial necessário para garantir a ordem durante a visita dos torcedores.