Um consultor da Guarda Revolucionária do Irã morreu em decorrência de um ataque aéreo israelense em Damasco, conforme relatado pela mídia iraniana. O ataque, que também resultou em mortes e ferimentos entre civis, é parte de uma série de operações israelenses direcionadas a alvos iranianos na Síria, as quais têm se intensificado desde o ataque do Hamas a Israel em outubro do ano passado. As defesas aéreas sírias tentaram interceptar os ataques, mas a situação permanece crítica na região.
O conflito no Oriente Médio tem múltiplas frentes, incluindo a presença militar de Israel em áreas como Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nos últimos dias, Israel lançou uma operação terrestre limitada no Líbano, visando desmantelar a liderança do Hezbollah, enquanto os ataques aéreos continuam em outras regiões. A escalada de violência tem gerado um impacto significativo, com um número alarmante de vítimas fatais, incluindo brasileiros, levando o governo a considerar a repatriação de cidadãos.
Além da situação em Damasco, o exército israelense enfrenta desafios na Cisjordânia, onde busca neutralizar grupos que se opõem à ocupação, e na Faixa de Gaza, onde o objetivo é eliminar a liderança do Hamas. O atual cenário reflete uma complexa teia de alianças e hostilidades, alimentando um ciclo de violência que afeta não apenas os países envolvidos, mas também a comunidade internacional, que observa com crescente preocupação a escalada das tensões na região.