O Exército israelense intensificou os bombardeios em Beirute e no sul do Líbano, atacando posições do Hezbollah, um dia após acusações do primeiro-ministro israelense de que o grupo teria tentado assassiná-lo. Esses bombardeios se somam à ofensiva contínua de Israel contra o Hamas em Gaza, que já resultou em milhares de mortes desde o início da guerra, em 7 de outubro. O ataque mais recente em Gaza deixou mais de 70 mortos, e as forças israelenses alegaram ter atingido centros de comando e fábricas de armas do Hezbollah em suas operações.
Além disso, o Exército israelense afirmou ter bombardeado mais de 50 cidades no sul do Líbano, com um aumento significativo nos ataques desde setembro. O ministro da Defesa de Israel afirmou que as operações visam destruir completamente as capacidades do Hezbollah e criar condições para o retorno seguro de deslocados na região. Em resposta, o Hezbollah disparou foguetes contra localidades israelenses, intensificando o ciclo de hostilidades entre os dois lados.
A situação é agravada por tensões mais amplas entre Israel e o Irã, que têm afetado a dinâmica regional. As operações militares de Israel no Líbano e em Gaza refletem não apenas uma resposta a ataques diretos, mas também uma estratégia de longo prazo para lidar com a ameaça representada por grupos aliados ao Irã. Com a crescente quantidade de vítimas e a população deslocada, a crise humanitária na região continua a se aprofundar, enquanto as potências internacionais observam atentamente os desdobramentos.