A Justiça do Rio de Janeiro converteu a prisão em flagrante de 21 uruguaios em preventiva após sua detenção durante conflitos ocorridos na quarta-feira (23) no Recreio, zona oeste da cidade, coincidentemente no dia da semifinal da Copa Libertadores. A decisão foi motivada pelo envolvimento dos detidos em ações violentas que incluíram furto, incêndio e confrontos com a Polícia Militar. Apenas um dos acusados foi liberado, enquanto os demais permanecem sob custódia.
Os torcedores foram autuados por uma série de crimes, entre os quais porte ilegal de arma, lesão corporal e associação criminosa. A confusão começou quando os torcedores se envolveram em brigas na praia, resultando em saques e depredação de estabelecimentos comerciais. A Polícia Civil informou que outros 330 uruguaios também serão responsabilizados, e as investigações continuarão a partir de imagens e depoimentos coletados.
Após os tumultos, o secretário de Segurança do Rio reconheceu falhas no planejamento da recepção dos torcedores, enfatizando a necessidade de uma revisão nos procedimentos de segurança. Ele destacou que a responsabilidade pela segurança pública é fundamental, especialmente considerando o histórico de violência associado a certas torcidas. O policiamento foi intensificado para o jogo entre Botafogo e Peñarol que ocorreu naquela noite, visando garantir a segurança dos demais torcedores e evitar novos incidentes.