Neste domingo, as Nações Unidas relataram que tanques israelenses invadiram uma base da força de paz UNIFIL no sul do Líbano, provocando uma série de incidentes que resultaram em ferimentos a funcionários da ONU. Os tanques Merkava destruíram o portão principal da base, e explosões subsequentes causaram a necessidade de tratamento a 15 membros da equipe, apesar do uso de máscaras de gás. Os militares israelenses justificaram suas ações alegando que estavam sob fogo de militantes do Hezbollah e que recuaram em busca de segurança.
Em resposta aos incidentes, as forças israelenses negaram qualquer intenção de atacar deliberadamente a missão da ONU, afirmando que a utilização de fumaça tinha como objetivo proteger a evacuação de soldados feridos. No entanto, a UNIFIL reiterou que qualquer ataque contra suas forças é uma violação grave do direito humanitário internacional, reforçando a preocupação com a segurança de sua equipe na região.
O primeiro-ministro israelense, em um comunicado ao secretário-geral da ONU, pediu a retirada da UNIFIL de áreas que considera protegidas por grupos militantes. O clima de tensão na região aumentou significativamente após uma escalada de violência entre Israel e o Hezbollah, que se intensificou nas últimas semanas, refletindo uma complexa dinâmica geopolítica e humanitária que envolve múltiplos atores e interesses.