Um dia após o Irã atacar Israel com mísseis, o Conselho de Segurança da ONU se reuniu para discutir a escalada das tensões no Oriente Médio. Durante a sessão, o secretário-geral da ONU, António Guterres, foi declarado persona non grata por Israel, que se opôs à falta de uma condenação explícita do ataque iraniano. A morte de um soldado israelense em confrontos no sul do Líbano, atribuída ao Hezbollah, marca um aumento nas hostilidades entre os dois países.
As Forças Armadas de Israel confirmaram a morte do soldado Eitan Oster, de 22 anos, durante combates com o Hezbollah, que também anunciou a morte de outros soldados israelenses. O ataque iraniano, que disparou cerca de 200 mísseis contra Israel, foi interceptado em grande parte pelos sistemas de defesa do país. As autoridades israelenses estão avaliando uma resposta a essa ação, que, segundo o governo, demonstrará suas capacidades militares.
Enquanto o ministro das Relações Exteriores do Irã declarou que a ação militar contra Israel estava encerrada, a tensão permanece alta na região, com relatos de trocas de ataques entre Israel e o Hezbollah. A comunidade internacional tem exigido uma desescalada do conflito, e o governo iraniano ameaçou uma resposta significativa a qualquer retaliação de Israel. O cenário atual evidencia a complexidade e a fragilidade da paz no Oriente Médio, com múltiplas potências envolvidas.
