O recente ataque de Israel resultou na morte de líderes do Hamas e do Hezbollah, duas organizações consideradas inimigas significativas nas fronteiras israelenses. Apesar dessas perdas, a possibilidade de um fim imediato ao conflito no Oriente Médio é considerada improvável. Historicamente, tanto o Hamas quanto o Hezbollah conseguiram se reconstituir após derrotas significativas, aumentando sua capacidade de ataque.
Os objetivos políticos de ambas as organizações envolvem a destruição do Estado de Israel, o que permanece uma meta inatingível militarmente. Da mesma forma, Israel busca a neutralização completa de seus adversários, um objetivo que, mesmo com sua superioridade militar, não foi alcançado até o momento. Essa dinâmica sugere que a resolução do conflito depende de um acordo político, mas atualmente não há sinais de negociações.
O texto enfatiza que, após derrotas táticas, é comum que esses grupos se reorganizem, enquanto Israel ainda está distante de suas metas declaradas. A falta de soluções políticas ou militares visíveis deixa o futuro do conflito incerto, reforçando a ideia de que a atual fase de hostilidades pode persistir por tempo indeterminado.