O recente conflito entre Israel e Hezbollah resultou em cerca de duas mil mortes, incluindo civis, e mais de seis mil feridos, segundo o Ministério da Saúde do Líbano. O Brasil, que defende uma saída diplomática, é visto como um potencial interlocutor indireto, podendo dialogar com potências como Rússia e China, que possuem interesses na região. Especialistas afirmam que Estados Unidos e Irã exercem influência significativa, financiando ambos os lados do conflito, enquanto países europeus também têm interesses variados.
Embora o Brasil não tenha condições de mediar diretamente o cessar-fogo, a participação em discussões diplomáticas é considerada crucial. O professor Pio Penna Filho menciona que a política externa dos Estados Unidos, independentemente do resultado das eleições, tende a ser favorável a Israel, dado o apoio popular a essa relação. Um diplomata brasileiro concorda que superpotências poderiam atuar para evitar uma escalada do conflito, enfatizando a necessidade de reformar órgãos de governança global, como o Conselho de Segurança da ONU, que se mostra ineficaz em crises de paz e segurança.
Adicionalmente, a China, embora não tenha influência direta na região, poderia ser afetada economicamente por um conflito ampliado, especialmente devido à sua dependência do petróleo do Oriente Médio, principalmente do Irã. Tanto a China quanto outras potências globais estão preocupadas com a possibilidade de uma guerra mais ampla e suas repercussões econômicas, com a expectativa de que o conflito não escale para uma nova guerra mundial.