Israel realizou, pela primeira vez, bombardeios em uma área de maioria cristã no norte do Líbano, resultando na morte de 21 pessoas no vilarejo de Aitou. Em resposta, o Hezbollah lançou uma série de foguetes, alguns dos quais atingiram a cidade de Karmiel, no norte de Israel. As Forças Armadas de Israel divulgaram imagens de túneis do Hezbollah na região da fronteira, alegando que estes seriam utilizados para invadir o território israelense. O governo israelense afirma que suas operações visam garantir o retorno de cidadãos israelenses deslocados, enquanto muitos libaneses também se encontram em situação de deslocamento em direção à Síria.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas expressou preocupação com a escalada do conflito e pediu que todas as partes evitem novos ataques, especialmente contra as forças de paz da ONU no Líbano. A Itália denunciou ataques israelenses a soldados da Unifil, a força de paz no país, e pediu que Israel cesse os ataques. Países europeus como França, Alemanha e Reino Unido se uniram em uma declaração conjunta, destacando a importância da Unifil para a estabilidade na região.
Enquanto isso, o secretário-geral da ONU manifestou preocupação com as operações israelenses na Faixa de Gaza, onde um ataque recente a uma escola resultou na morte de 22 pessoas. O Exército israelense justifica seus ataques alegando que os alvos eram militantes que operavam em áreas civis, como hospitais e escolas, enquanto grupos palestinos negam essas alegações. A situação continua tensa, com apelos por contenção e um retorno à estabilidade na região.