Seis pessoas morreram e outras sete ficaram feridas em um ataque recente na capital libanesa, Beirute, onde Israel intensificou seus bombardeios contra alvos relacionados ao Hezbollah. As Forças de Defesa de Israel afirmam que os ataques têm como objetivo estruturas específicas do grupo extremista, que é apoiado pelo Irã. O bombardeio no centro da cidade foi um evento raro, já que a maioria das operações se concentrou em áreas periféricas, e ocorreu após uma ordem de retirada de civis emitida pelo Exército israelense.
A escalada do conflito é acompanhada por uma crise humanitária crescente no Líbano, onde milhares de pessoas foram deslocadas. O governo libanês denuncia que os ataques israelenses têm atingido civis, enquanto as autoridades israelenses buscam justificar suas ações como necessárias para a segurança nacional. Com mais de mil mortos e cerca de seis mil feridos em duas semanas de combates, o Líbano clama por apoio internacional e um cessar-fogo, com propostas que, até o momento, não avançaram.
A situação se agrava com o envolvimento do Irã, que atacou Israel em resposta à morte de um comandante do Hezbollah. Enquanto isso, os Estados Unidos se oferecem para coordenar uma resposta a essa crise, embora tenham deixado claro que não apoiam um ataque a instalações nucleares iranianas. O clima de tensão permanece, com os combates entre Israel e o Hezbollah se intensificando e um aumento na insegurança e nas dificuldades enfrentadas pela população civil.