O governo do Líbano informou que 63 pessoas morreram em ataques israelenses contra o grupo Hezbollah nas últimas 24 horas. Esses confrontos seguem um ataque ocorrido perto do principal hospital de Beirute, que resultou na morte de 18 pessoas e mais de 60 feridos. Embora o Exército israelense tenha afirmado que o hospital não foi o alvo, o diretor da instituição relatou danos nas instalações, que são utilizadas por organizações humanitárias.
O Hezbollah também afirmou ter realizado ataques de foguetes contra bases israelenses, destacando a intensificação do conflito. Além disso, o grupo assumiu a responsabilidade por um ataque com drone direcionado à residência de um líder israelense, que, segundo informações, não estava presente no momento do incidente. A escalada da violência gerou preocupações sobre a segurança na região e a estabilidade das fronteiras.
Em um cenário diplomático, o primeiro-ministro israelense se reuniu com o secretário de Estado dos EUA para discutir a situação em Gaza e no Líbano. O ministro das Relações Exteriores da Itália, que esteve em Tel Aviv, garantiu que Israel não atacaria mais posições de tropas da ONU, enfatizando a necessidade de preservar a paz na região. A confirmação da morte de um comandante do Hezbollah por Israel indica a continuidade da tensão e das operações militares em curso.