Leila Derbas, uma brasileira que residia no Líbano e estava em visita a seus pais em São Paulo, retornou ao país do Oriente Médio em meio a intensos ataques aéreos. Ao chegar em Beirute, ela relatou ter ouvido explosões durante seu trajeto, evidenciando a escalada de conflitos na região. As Forças de Defesa de Israel têm realizado bombardeios direcionados a alvos do grupo extremista Hezbollah, resultando em mortes e feridos, segundo informações do Ministério da Saúde libanês.
As autoridades israelenses justificam os ataques como parte de uma operação militar contra o Hezbollah, que tem se mostrado ativo em confrontos com Israel. Nos últimos dias, a situação se intensificou com uma série de bombardeios e a morte de lideranças do grupo, além de ações de retaliação por parte de aliados do Hezbollah, como o Irã. O conflito não só afeta diretamente os residentes do Líbano, mas também provoca apreensão entre os parentes de libaneses no Brasil, que acompanham de perto a situação.
A vida cotidiana no Líbano foi severamente impactada, com escolas e bancos fechados e dificuldades na chegada de suprimentos básicos. O envolvimento de familiares que atuam como voluntários na distribuição de alimentos e água reflete a gravidade da crise humanitária. A tensão continua alta, com novos desdobramentos esperados nas próximas semanas, à medida que os países envolvidos buscam uma resolução para a crescente instabilidade na região.