Os ataques israelenses a instalações da missão de paz da ONU no Líbano provocaram uma onda de condenações internacionais, particularmente por parte de potências europeias como Itália, França e Alemanha. As autoridades israelenses justificaram os ataques alegando que o Hezbollah utilizava as posições da ONU como cobertura para suas operações militares. A União Europeia também se manifestou, condenando os ataques e refutando as alegações de que a presença da ONU na região obstruía ações contra o Hezbollah.
O secretário-geral da ONU ressaltou que os ataques às forças de paz violam o direito internacional, podendo ser classificados como crimes de guerra. Em resposta à situação, o primeiro-ministro israelense pediu que as forças de paz deixassem temporariamente o sul do Líbano, enquanto prometeu intensificar as ações contra o Hezbollah. Entretanto, o governo espanhol, que mantém tropas na missão da ONU, garantiu que não haverá retirada das forças de paz, uma posição reafirmada pela ONU.
O chefe das forças de manutenção de paz da ONU declarou que a missão permanecerá em suas posições atuais, apesar das solicitações de Israel. A situação evidencia a complexidade do conflito e a necessidade de proteção das forças internacionais que operam na região, enfatizando a importância de manter a segurança das missões de paz em tempos de escalada de hostilidades.