Neste domingo (13), forças armadas israelenses invadiram uma base da missão de paz da ONU, a Unifil, no Líbano, marcando mais um capítulo no crescente conflito na região. As tensões se intensificaram nos últimos dias, com Israel realizando bombardeios em posições da Unifil e disparando contra uma torre de vigia da missão, resultando em ferimentos a dois membros da equipe de paz. A situação se agrava após um ataque em Beirute que deixou 22 mortos e mais de 100 feridos, supostamente visando um oficial do Hezbollah.
O primeiro-ministro israelense reiterou a necessidade da retirada das tropas da Unifil das áreas de combate, argumentando que sua presença os torna vulneráveis ao grupo militante. As Forças Armadas de Israel têm solicitado essa retirada repetidamente, sem sucesso, afirmando que a presença da missão de paz serve como um escudo humano para o Hezbollah. A escalada do conflito está diretamente relacionada ao apoio do Hezbollah ao grupo militante palestino Hamas durante a guerra em Gaza.
A situação no Líbano tem gerado preocupações internacionais, uma vez que Israel intensificou suas operações, atacando subúrbios ao sul de Beirute e áreas do Vale de Bekaa, visando líderes do Hezbollah e aumentando a presença militar na região. O cenário atual é marcado por uma crescente instabilidade e uma possível escalada maior do conflito, com consequências imprevisíveis para a segurança regional.