O conflito entre Israel e o Líbano se intensificou com a reação das Forças Armadas libanesas a um ataque israelense que resultou na morte de um soldado. Após três dias de uma invasão israelense, o Exército libanês disparou contra soldados israelenses, marcando uma escalada significativa no confronto. Desde o início da operação, Israel estava focado em confrontos apenas com membros de um grupo extremista. O ataque no sul do Líbano aconteceu na área de Bint Jbeil, onde as forças libanesas se viram pressionadas, em um contexto de desestruturação e escassez de recursos.
Os bombardeios israelenses resultaram em um alto número de vítimas, com mais de 1.900 mortos em menos de duas semanas, incluindo 127 crianças, além de milhares de feridos. Essa situação já superou o total de mortes registradas na guerra do Líbano em 2006. O governo libanês declarou uma crise humanitária grave, com cerca de um milhão de pessoas deslocadas devido ao conflito. As tensões entre Israel e o Hezbollah, que é apoiado pelo Irã, continuam a aumentar, com ambos os lados trocando acusações e declarando suas intenções.
Em meio a essa escalada, o Líbano solicitou ajuda humanitária urgente ao Conselho de Segurança da ONU, destacando a necessidade de um aporte financeiro para mitigar os impactos da guerra. O representante do Líbano na ONU pediu um cessar-fogo, enfatizando que o país está entre a destruição causada pelos bombardeios israelenses e a crescente ambição de atores regionais. Enquanto isso, Israel justifica suas ações como uma operação militar direcionada ao Hezbollah, destacando que seus ataques não têm como alvo o Estado libanês, mas sim a infraestrutura do grupo extremista.