Yahya Sinwar, um dos principais líderes do Hamas, foi morto por tropas israelenses em Rafah, na Faixa de Gaza, na quarta-feira, 16 de outubro. O corpo foi encontrado entre escombros após um ataque que resultou na morte de outras três pessoas, incluindo um comandante militar próximo a Sinwar. A identificação do corpo foi realizada rapidamente através de registros dentários e dados biométricos, uma vez que Sinwar havia passado mais de duas décadas em prisão israelense.
Sinwar, nascido em 1962 em um campo de refugiados, foi uma figura central no Hamas, responsável pela construção de sua ala militar e pelo fortalecimento das relações do grupo com potências árabes. Desde 2017, ele ocupava um papel importante no Politburo do Hamas e era designado como terrorista global pelo Departamento de Estado dos EUA. Sua morte ocorre em meio a intensos conflitos na região, que se intensificaram após o Hamas realizar ataques que resultaram na morte de civis israelenses.
A situação humanitária na Faixa de Gaza se agravou significativamente, com alertas de organizações internacionais sobre a falta de alimentos e medicamentos. O governo israelense, sob a liderança do primeiro-ministro, prometeu destruir as capacidades militares do Hamas e retomar os reféns. Ao mesmo tempo, a população israelense tem protestado contra a gestão do conflito, pedindo ações mais eficazes para um cessar-fogo e a libertação dos reféns.
